ei falando da Action e da proposta do coletivo, da abordagem da música negra que fazíamos, além de outras coisas que rolam por aqui e também são importantes. Foi aí que levantaram uma polêmica: "Música não tem cor". Artistas como Alice Coltrane, que falaremos hoje, nos obrigam, sem punhetagem alguma, continuar insistindo nisso tudo.A concepção que Alice deu para sua música é fodida. Ela foi tornando cada vez mais denso e psicodélico o jazz que ela tocava. Pianista e organista de mão cheia e uma das poucas harpistas do mundo do Jazz, sempre esteve ao lado de gente do naipe de Bud Powell e Terry Gibs.
seu ápice, misturando todas as influências galgadas ao longo da carreira. Do Hinduísmo – em que havia se convertido na década de 70 – aos “negro sprituals”, cantos feitos por escravos americanos e que deram origem ao blues e ao gospel. O disco, aliás, foi o que a consagrou utilizando essa mistura de influências tão distintas, criando um estilo próprio. É lindo e tocante. Sem frescura nenhuma, de verdade.
Confiram os outros textos da nossa coluna na Agenciau:
A diáspora chinesa e a música jamaicana
El Lissitsky, o mito multimídia dos anos 20
Robert Crumb e os Cheap Suit Serenaders











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