
Talentoso pra caralho, faz sons que moldam o atual mundo do rap, principalmente o underground. Fazia sucesso com o seu grupo KMD até a morte do seu irmão, em 93, fazendo com que DOOM entrasse em um hiato de quatro anos. Desde então ele se apresenta como um vilão de quadrinhos, nunca aparecendo sem sua máscara. Um jornalista da HHC o entrevistou e, pra tanto, ele teve que viajar sem saber aonde o encontraria, foi dado uma senha para a entrada do clube, 'Villain', e, quando o viu pessoalmente, estava cercado por um gangue mascarada e com bastões de beisebol. Tudo pra criar o clima de super vilão que ele passa em suas músicas e atitude.
Lançando de cinco a seis álbuns por ano, de remixes a bootlegs, ele é uma verdadeira usina de música de boa. Alcançando notoriedade de crítica e de público pelos seus

O rapper ainda adota uma técnica do Pelé - só fala em terceira pessoa quando se refere a si. Diz que é mais abrangente, que ele é mais forte que eu entende? Doido por histórias em quadrinho, diz que entre Sandman, Dr Octavius e Dr Von Doom, o Sandman morria primeiro, seguido pelo Octavius e ainda cita fonte: Spiderman and Fantastic Four: Doomsday book two. Com uma inteligência fora do comum pra um doido de máscara, embasa tudo o que diz com bibliografia e referências cinematográficas. Até já escreveu um livro para crianças no estilo Doctor Seuss. Apesar de sua música ser única e seu rap algo absolutamente fora da órbita do bling bling e do fake gangsta, ele, em si, é mais interessante do que tudo isso: diz que quer alcançar mais de quinze mil posts no mfdoomsite.com. "Todo mundo precisa abrir a cabeça e sacar que isso é mais profundo que, você sabe, só a merda padrão do rap", declara pra revista No Ripcord.
Maneirismos e idiossincracias a parte, escutem o que ele tem a dizer e leiam as tracks. As melhores estão no myspace, mas outras igualmente boas podem ser ouvidas no site da gravadora, a Stones Throw.
R. Darci
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