Depois da label falir em 1976 e o espaço ser vendido a uma Igreja, a sede chegou até a servir de cozinha aos tradicionais pratos de sopa servidos para os pobres da região. O lugar foi revitalizado, quando em 1989, um grupo de anônimos e fãs da gravadora fundaram uma organização para revitalizar a área, patrimônio cultural não só da região, como do mundo todo.
Um lado legal do Museu é o espaço dado à artistas e outras gravadoras, como a rival Motown, a antiga parceira Atlantic Records e a jóia Muscle Shoals. Foda demais. Isso sem contar o espaço reservado aos artistas que não gravaram pela Stax, mas que também são importantíssimos, como Stevie Wonder, Marvin Gaye, Sam Cooke, etc. A grande sacada do museu, aliás, é essa preocupação de não ser apenas um lugar auto contemplativo, mas um lugar pra se conhecer melhor a música americana como um todo.
No prédio anexo ao museu, ainda existe a Stax Music Academy, uma escola de música e talvez o melhor lugar pra se aprender música em todo os EUA. E pra completar o complexo, ainda existe a Soulsville Charter School, onde os alunos tem matérias tradicionais do currículo escolar, como, Matemática e Artes.
Pra quem tem grana de ir pra lá ou está lendo a matéria e mora por perto, você precisa ir. Grande parte da história da música negra contemporânea mundial está disponível por $12 nesse grande complexo. Se você não tem mesmo como visitar, no site do museu existe a possibilidade de uma visita online, além de uma lojinha com todos os apetrechos de um verdadeiro fã dessa sensacional gravadora.
Detalhe pro Cadillac do Isaac Hayes. O cara tinha bom gosto haha.
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